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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quentinhas do Projeto

Galera, estou postando aqui meu novo perfil do orkut para o projeto The Dead Chars INC, meu projeto musical com a minha amissíssima Venus.

E estamos gravando nossa segunda música (a primeira ta 95% pronta)



Nossos profiles estão logo aqui embaixo. Meu nome artístico é Lesbos, muito prazer ; )

Lesbos - Profile
Venus - Profile


Em breve, lançamento de nossas primeiras músicas, AGUAAAARDEM!

beeeijos ; *

sábado, 18 de dezembro de 2010

Afastamento.

Pessoal, estou postando hoje só para explicar o motivo de eu não ter mais postado esses dias.
Na verdade, não posso explicar tudo, pois é surpresa.

Só vou adiantar o seguinte: estou com um projeto de Eletrorock com o Filipe Brandão, e esses dias eu quase não tenho visto nada na internet a não ser coisas que vão nos ajudar a crescer como músicos. Além disso, estava fazendo toda a parte instrumental de nossa primeira música.

Estou super empolgada, pois nós estamos sentindo que o projeto vai dar certo.
Detalhes que posso dar: nossa primeira música (que está quase pronta, só falta gravarmos a voz) é um tipo de protesto à homofobia.
Nosso projeto já tem nome.
Nossas influências variam de electro alternative a electro goth, além de influências de pop e J Rock.
Divulgaremos nossas primeiras músicas provavelmente em janeiro, pois ainda precisamos registrar tudo na Biblioteca Nacional.

Enfim, tenho estado sem tempo pra mais nada, mas tenho certeza que vai valer MUITO a pena

Pra quem acompanha meu blog, muito obrigada pela compreensão. Aguardem novidades!


bjooooooooos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Podcast #1

Meu primeiro podcast, como prometido. Assuntos comentados: carta aberta Mackenzie, #homofobiasim e #homofobianao, "homossexualismo" e "homossexualidade" e afins.

Infelizmente, o Filipe não pôde participar, mas o próximo terá a honra de sua presença *_*

Músicas no pod:

Common Reaction - Uh Huh Her
Lola - Superbus

Deixem comentários, please!

Beeeeijos

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

histórias que parecem filme

Já repararam que SEMPRE acontece algo com a gente que parece filme?

Pois é, principalmente nessa vida de sapatonice, quando a gente tem aqueles dilemas de assumir ou namorar alguém que não é assumida.


Hoje resolvi contar um episódio que aconteceu comigo, que, por sugestão do Banhara, seria legal de compartilhar com as pessoas que não tem o que fazer na internet.

* é tudo real MESMO.


Tudo começou na casa da minha ex.Todas as tardes, ficávamos juntas até um pouco antes dos pais dela chegarem (que era o momento"run for your lifes!!!!")

Então, em um belo dia, estávamos no quarto dela, fazendo... o que qualquer casal sapatão estaria fazendo, oras! Quando, de repente... ouvimos o portão abrindo. Só deu tempo de eu catar minhas roupas e sair correndo pra cozinha, que dava acesso pra lavanderia (no andar de cima). Acontece que a tal lavanderia ficava na laje e dava pra chegar no telhado por lá. Então, eu, linda, correndo, tentando subir as calças, colocar o tênis (em pé) e subir pra sair de perto daquela talvez assassina de fanchas - a mãe dela -, imagine a cena!

Aí, subi no tal telhado, tentei andar por cima da cumeeira dele, pra evitar quebrar aquelas frágeis telhas de fibrocimento (desculpem, força do hábito...) e ela, lá dentro, parada no meio do corredor inventando assunto pra mãe dela não ir pra cozinha, já que ela não tinha me visto ainda. O melhor de tudo é que eu saí correndo pelo telhado e dava pra ouvir meus suaves passos de hipopótamo correndo em cima da casa. O que minha (na época) namorada fez? O que qualquer um faria: começou a falar super alto, pra mãe dela não me ouvir. Ficou algo mais ou menos assim:

"OI MÃÃÃÃE! *falando alto por causa do susto e tentando recuperar o fôlego* tudo bem? você saiu mais CEDO DO TRABALHO HOJE?"


Até aí, ainda tudo bem. O problema é que a mãe dela sempre passeava com o cachorro qdo chegava do trampo, pq ele ficava o dia todo trancado no quintal, e eu fiquei com medo de descer do telhado e dar de cara com ela no portão, me encarando com aqueles olhos profundos, cheios de ódio por eu ter feito a filhinha dela virar sapatão. Em seguida, ela tiraria a Shotgun da cinta-liga e *BOOOOOOOOOOOW*


*a tela fica preta, aparece a frase "uma semana depois..." e entra a cena de 4 garis tentando lavar o resto dos meus miolos no asfalto*

FIM.


Bom, isso SERIA provavelmente meu fim, por isso, resolvi evitar a fadiga: esperar ela passear com o cachorro e voltar pra dentro, e eu desceria em segurança.

O problema é que a dita-cuja da menina fez de tudo pra mãe dela NÃO passear com o cachorro, pra q eu pudesse ir embora. O que aconteceu? eu fiquei deitada na laje do vizinho (deitada pra ngm do outro lado da rua me ver) esperando durante mais ou menos uma hora.

Aí, ela me liga:


- Já ta em casa? *cochichando*

- Não, tô no telhado do seu vizinho, esperando sua mãe sair e voltar logo pra casa!
- Ai meu Deus! eu segurei ela até agora pra nada, então?

Aí, terminamos a porra da ligação e eu resolvi q tava de saco cheio de ficar no telhado alheio, deitada, imaginando o que aconteceria se o PAI dela resolvesse subir no telhado por algum motivo sobrenatural. Me levantei, olhei se ninguém tava passando na rua e fui pra ponta da laje. Agora vamos pra parte legal: era alto, eu tava com medo de pular e o beiral do telhado tinha uma distância muito grande pro portão, então não dava pra descer pelo portão. Fui me arrastando "de bunda" até o outro vizinho, pq o portão ficava no mesmo nível do telhado. Me preparei, respirei fundo e, quando estiquei o pézinho pra descer... "CREC" Quase me caguei! a telha rachou e fez o maior barulho.

Resolvi pular logo, antes que alguém viesse checar o motivo do barulho. O que aconteceu? eu caí de mal jeito, em cima do braço e ainda por cima bati a cabeça no chão.

Abri os olhos, o que pareceu durar 10 minutos (mas foi em segundos), tava tudo rodando e eu com uma dor filha da puta no braço. Além disso, tinha um pouquinho de areia molhada no chão, então, qdo senti molhado nas costas, imaginei q tinha caído em cima de algo, q eu tava sangrando litros e talz. Mas era só idiotice minha, mesmo.

Por fim: depois de cair beeeem gostoso, um carro parou (era o vizinho cujo telhado serviu de cama pra mim). Ele abriu o vidro e perguntou se tava tudo bem. Meu desespero pra sair de lá (da frente da casa dela) foi tão grande que eu ENTREI - simples assim! - no carro do cara!

Aí ele perguntou de novo se tava tudo bem e talz, eu falei q sim e q qria sair de lá. Ele peogu a esposa e foi me deixar em casa, depois de insistir mil vezes pra eu ir pro hospital.

Moral da história: trinquei o braço, dei uma desculpa pros meus pais, fui pro hospital e no outro dia os pais da namorada descobriram o q aconteceu pq os vizinhos da frente viram todo o meu teatro. Eles chamaram os MEUS pais pra conversar, e o vizinho q teve a telha rachada ficou bem puto.


FIM :D


Após essa leitura cansativa, eu pergunto: você já passou por algo que parecia inacreditável?

Conte-me!


Beijos ;]

Tirando a poeira...

Finalmente consegui sentar na frente do pc, criar coragem e voltar a postar!

Passei por uma mudança de emprego, então estava me adaptando a toda a nova rotina e a correria, fora quando eu tinha que terminar o serviço em casa.

Mas o que importa é que estou de volta, e dessa vez, pra ficar!

Bom, quero retomar a rotina do blog, a começar pela gravação do podcast, q já estou pedindo há diiiias pro meu amigo Filipe Brandão, do blog Do Amor Ao Ópio.
Provavelmente postarei amanhã a nossa estréia no podcast, que estará aqui e no blog dele.

Vamos dar uma animadinha, então: não vou comentar sobre a palhaçada do Mackenzie, pq acho importante deixar isso pro pod, e também pq qro recomeçar isso aqui com uma musiquinha beem dançante, q eu descobri há pouco tempo, mas que eu to viciada.


Conheçam Inga & Anush, da Armênia. Elas participaram do Eurovision Song Contest desse ano.

Se você curtir, tem outros vídeos delas no Youtube, é só digitar "inga anush" (sem o "&" fica mais fácil achar), até pq esse vídeo é do concurso, como dá pra notar. O que importa aqui é o som, q eu achei DEMAAAAAIS.


Bom, por agora, é só!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Peço que DIVULGUEM A TODOS QUE PUDEREM sobre esse post:

Tenho poucas palavras a dizer hoje, mas todas são da mais pura REVOLTA.



Por favor, leiam a postagem feita no Parada sobre o segundo turno das eleições presidenciais desse ano.


http://paradalesbica.com.br/2010/10/e-hora-de-nos-posicionarmos-nestas-eleicoes/



Agora, despejo aqui minha opinião:

A cada vez que leio uma coisa como essas, em pleno período de eleições, o que eu sinto, além de revolta, é uma tristeza muito grande. É algo que dói de verdade, sabe?
Não é drama, é que dói, e MUITO no meu coração. Sinto vontade de chorar. Não só de dó (NUNCA tenha dó de ninguém, isso é horrível e até ofensivo) dessas pessoas que julgam a forma de amar das outras, mas porque esses mesmos IDIOTAS que nos julgam não conseguem entender que amar alguém do mesmo sexo não é ofensivo a ninguém.
Se eles acham que vamos para o inferno, então por que não nos deixam ir em paz? Nós que vamos, vão pra casa do caralho sozinhos, não tentem nos mudar!



Minha gente, quando penso no futuro desse país ao ler uma reportagem dessas, só consigo imaginar uma cena. Antes de descrevê-la, PRECISO primeiro deixar bem claro o significado de duas palavras importantes:

Ditadura:
  1. modo de governar segundo o qual o poder central e a burocracia estatal não respeitamasegurança jurídica, a representatividade popular na elaboração das leis, e asliberdadese garantias individuais.
  2. forma de governo em que todos os poderes se concentram nas mãos dum indivíduo, dumgrupo, duma assembléia, dum partido, ou duma classe.
Fonte: http://pt.wiktionary.org/wiki/ditadura


Holocausto (com inicial em maiúsculo):

A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto



Agora, vamos à cena que me vem à mente:

Eu imagino um Brasil governado por ditadores, onde só o fato de ser bissexual, lésbica, gay, transexual ou travesti será punido com pena de morte. Ou, no mínimo, prisão.
Nesse mundo caótico, as pessoas serão agredidas ou mortas nas ruas (ou mesmo em suas casas) por serem gay, e seus agressores não serão punidos. Talvez sejam até congratulados por tal ato.

Muit@s se casariam com alguém do sexo oposto, para pouparem suas vidas, vivendo em uma grande mentira. Fariam sexo sem vontade, ou o recusariam até não poderem mais. Os estupros aumentariam (afinal, mulher teria que gostar de homem, então eles as fariam gostar à força). Tod@s seriam infelizes, sem liberdade de expressão, de sentimentos e de pensamentos (DITADURA!).

Provavelmente, haveriam cartazes e programas de conscientização governamentais contra a homossexualidade. Haveriam cada vez mais clínicas de "reabilitação gay".

E no final, o resultado seria: por fora, um país "perfeito", tipo naqueles filmes antigos, onde a mulher dona-de-casa/escrava/submissa estaria sempre sorrindo, enquanto o homem sai para trabalhar e trazer o sustento para a aparentemente feliz familia.

Mas, por baixo dos panos, haveria sangue, revoltas, violência, tristeza, sofrimento e opressão àqueles que soubessem da verdade.

Te lembra alguma coisa?

além do HOLOCAUSTO, claro!



Por favor, peço que divulguem, e MUITO essa postagem do Parada, além da matéria feita no site "O DIA", cujo link se encontra na postagem do Parada.


Estou REALMENTE decepcionada.

domingo, 10 de outubro de 2010

Tudo de volta no lugar

Nossa!

É incrível como tudo pode mudar em apenas alguns dias. No meu caso, para melhor. Melhor é muito vago... Está tudo QUASE perfeito ^^

Voltei com a mulher da minha vida *_*
Que me completa e me faz feliiiiiiiiiiiiiiz ^^

E voltei para a MINHA casa. Isso me deixa EXTREMAMENTE feliz. Com meus amigos perto, aliás, perto demaaaais (Philipe morando aqui comiiiigo *___*) e mamãe tb.

Voltei pro meu apê, agora sou gente graaaande (sustentando a casa, com ajuda do Philipe) trabalhando pra viver... e consegui tirar a mamis de uma situação beeem tensa. Mas graças a Papai do Céu, tudo muito bem agora ^^
Estou me recompondo de muitas quedas, mas daqui pra frente, tudo será a cada dia melhor ;)


Postarei em breve SUPER novidades (pq o Phi me ajuda muito, em tudo)



Eeeee por hoje é só, que estou de folga e tb sou filha de Geová e vou dormir que ta frio pa porra.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

desabafo.

Precisei...
Foi saindo tudo AGORA mesmo, só fui digitando...

"Onde estará a mulher dos meus sonhos,
Aquela que me faz sorrir,
Que me dá o ombro pra chorar,
Que vive comigo, todos os dias, em corpo e espírito?

Aquela mulher com quem eu já estive
e que há muito não encontro
e que me deixou a mais profunda saudade?

Que me fez morrer
para depois renascer
e viver esse grande sentimento.

Que me encontrou de outras vidas
Que me procurou entre todas as mulheres
Que se doou e me amou, incondicionalmente?

Sinto falta dessa mulher.
A que me completa
A que me alegra
A que alimenta meu ser
Com o mais puro e inocente sentimento:
O AMOR.

Se ela reaparecesse...
Ah! Se ela voltasse!
Eu voltaria a ser quem fui
E faria o impossível, porque só de pensar nela,
meu coração aquece, minha alma inflama.
Meus olhos brilham."


E apesar da forma como foi, ainda me alegro em pensar nela, pois os momentos que passaram foram incomparáveis.
É sempre bom manter as boas lembranças, afinal, os bons momentos existiram.

sábado, 2 de outubro de 2010

Como os "heteros" nos enxergam na hora do xaveco?


Resolvi postar sobre algo que certamente interessará a muitas sapinhas: como as “heteros” nos enxergam na hora do xaveco, em comparação aos homens.

Para isso, fiz umas perguntinhas a uma amiga “hetero”, de aparência agradável a muitos olhos (afinal, tem que ser alguém que já foi assediada tanto por homens, como por mulheres) e a um amigo, também “hetero” e beeem gatxinho (isso vai de dica para os amigos do babado ^^)


Enfim, aqui está o resultado da minha pesquisa e logo em seguida a minha visão sobre o assunto:




*Nenhum dado pessoal será revelado.

 
Fulana de Tal, maior de idade, heterossexual de “mente aberta”.

   LihPor ter uma aparência que agrade a muitas pessoas, você já foi muito assediada, tanto por homens como por mulheres?
Fulana de talAcho que normal, as pessoas não têm medo de chegar em mim

Lih - e em relação à forma com que essas pessoas "chegam" em você: qual a SUA visão da diferença entre homens e mulheres? (a diferença na hora do xaveco)
Fulana de tal - por incrível que pareça, os homens são mais sensíveis, mais 'xaveco' mesmo... e as mulheres foram mais 'machistas' ou meio grossas... acho que por ser mais difícil e o medo do preconceito.

Lih - e a diferença na forma de olhar?
Fulana de talaaah... é bem diferente. O homem te 'come' com os olhos, olha da cabeça aos pés. A mulher olha mais no olho e é mais sincera no olhar.




Fulaninho de Tal, maior de idade, heterossexual de “mente aberta”.


   Lih Por ter uma aparência que agrade a muitas pessoas, você já foi muito assediado, tanto por homens como por mulheres?
Fulaninho de tal sim, tanto por um, como por outro. Principalmente porque freqüento baladas GLS de vez em quando, tenho a mente aberta em relação a isso. 

Lih - e em relação à forma com que essas pessoas "chegam" em você: qual a SUA visão da diferença entre homens e mulheres? (a diferença na hora do xaveco)
Fulaninho de tal As mulheres costumam conversar bastante, às vezes, nem é necessário rolar um papo. Só na troca de olhares, dá pra entender.
Agora, com os homens, a maioria deles foi muito direto comigo e, às vezes, até meio agressivos, talvez por medo da rejeição.

Lih - e a diferença na forma de olhar?
Fulaninho de tal Na maioria das vezes, os homens foram vulgares comigo, rola uma “secada” da parte deles. Com as mulheres, também rola, mas é algo mais sutil.



Bom, como minha vida anda meio corrida, não pude pesquisar mais a fundo... Mas acho que já é de grande ajuda, não é mesmo?

Que atire a primeira calcinha quem nunca chegou em uma gatinha menina dizendo "e aí, gostosa gatinha, vc é do babado?" , ou algo do tipo. Aí rola aquela pausa dramática em que você abre um sorriso, dá uma coçadinha na cabeça e pensa "taqueopariu, porquê, Senhor, eu fui falar isso???????". Pois é. Gostaria de deixar um conselho para quem quiser ler: antes de “chegar” em alguém, lembre-se do que você gostaria ou não se estivesse no lugar da outra pessoa. 
Lembre-se que, em primeiro lugar, vem o respeito!


Se você é lésbica e vai conversar com uma “hetero”, coloque-se no lugar dela. Afinal, nós odiamos quando um cara abusadinho chega nos encoxando na balada (ou onde quer que seja)...

Mas nunca se esqueçam, meninas: não adianta também deixar de lado uma oportunidade por puro medo!


* Às senhoritas, deixo de brinde um texto da colunista Lisa, do Parada Lésbica. O nome diz tudo: “O Medo da Recusa da 'hetero’ ”. Super recomendo!


Boa noite a todas e sonhem com as vizinhas/colegas de sala/amigas/outras vítimas inocentes de todas vocês ;)

sábado, 25 de setembro de 2010

Regimes

Não, eu não estou fazendo regime. Pelo contrário, não preciso. Não que eu seja, assim, uma Gisele (Bündchen). Na verdade, sou gordinha, me aceito como sou e sou feliz assim (gosto muito de comer).

Vou falar sobre o drama de conviver com pessoas que fazem regime.

Resolvi falar sobre isso porque todo mundo aqui em casa está de regime.

E quando alguém em sua casa está de regime, você sempre sai prejudicado, já reparou?

Quer ver?

Situação 1: sem docinhos de vez em quando

Você não vai mais ter o luxo de abrir seu armário, pegar aquela lata de leite condensado e se acabar com um maravilhoso brigadeiro (que sempre vem em boa hora, principalmente se você estiver na TPM, amém!). Por quê? “É muita tentação, não vamos mais comprar porque EU estou de regime”. Caramba, VOCÊ está, eu não!Fora quando não compram leite condensado diet, que é pior do que ficar sem o tal brigadeiro.

Situação 2: você passa a comer coisas estranhas

“Nossa, filha! Você está com a pele tão acabada! Toma um pouquinho de ‘semente-de-sei-lá-o-que’ que você vai notar a diferença! É ótimo, diminui o colesterol, limpa o organismo e blábláblá...”
É FATO que você vai passar por isso. Geralmente, essas coisas que as pessoas passam a comer, são coisas que você NUNCA imaginou serem humanamente comíveis. São coisas como comida de passarinho, de coelho, hamster...

Situação 3: esqueça a janta!

Você chega em casa após um dia cansativo de trabalho, imagina aquele prato MA-RA-VI-LHO-SO de arroz, feijão, farinha, ovo e tudo a que você tem direito. Quando abre a porta, o que encontra? Todos à mesa, sorrindo, olhando para aquilo que será sua janta: o MESMO que eles jantaram. “Oi, filha! Como nós fizemos um ‘café da noite’, não tem janta... Mas guardamos a sua parte!” – apontando o prato no centro da mesa, que contém uma fatia de pão de fôrma com meia colher (de café) de margarina light e um copo de leite de soja. Você dá um sorrisinho amarelo, senta-se à mesa, encara a sua “tentativa malsucedida” de janta e devora a tudo, esperando que venha mais. Mas nunca virá...(muáhahahaha)

Situação 4: todos que estão de regime ganham um faro super aguçado, só existente entre animais (irracionais)

Então você resolve fazer o jantar ou aquele lanchinho da madrugada, enquanto todos estão dormindo. Coloca um tomate, de repente acha mussarela na geladeira e... opa! Aquele restinho de palmito refogado!
E vai cozinhando (ou improvisando) feliz da vida. De repente, sua noite vira “a madrugada dos mortos – de fome”. Todos param à sua volta e balbuciam coisas como “ai, que cheiro bom” ou “até acordei pra ver o que você tava aprontando, fez tanto barulho!”. Todos com olheiras, olhos esbugalhados, SECANDO o seu prato, às vezes até tentando dar umas beliscadinhas. Quando você oferece, dizem “NÃÃÃÃO, estou de regime!!!”.


Vai entender!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sobre o cigarro - Parte II

Continuando...

Depois de fumar apenas meu precioso Marlboro Gold (mais conhecido por Marlboro Light), caí em tentativas desesperadas e sem sucesso de parar de fumar.


É tenso! Quando bate AQUELE nervoso, a primeira coisa em que penso é fumar.
Quando acabei de fazer AQUELE sexo delicioso com meu amor, a primeira coisa em que penso é fumar. Aliás, TUDO é motivo (desculpa, na verdade) para o fumante acender mais um cigarrinho: Se está com fome demais; se acabou de comer; se vai trabalhar; se sai do trabalho; se vai esperar o ônibus/trem/táxi/metrô/jegue; se DESCE do ônibus/trem/táxi/metrô/jegue; se tá feliz (fuma pra comemorar); se tá triste (fuma pra superar); se bebeu; se não pôde beber...

Não há limites. É por isso que se chama "vício".

E o pior de tudo é quando você resolve chamar seus amigos (meus amigos estiveram sempre ao meu lado, deeeeesde pequenininhos. Agora, continuamos unidos, como sempre ^^) pra brincar de pega-pega "pra lembrar os tempos de criança". 
Aí vem o grande chute na bunda que a vida te dá: quando você corre por menos de um minuto e pede desesperado, quase vomitando seu pulmão, para sair da brincadeira. E a desculpa é qual? "Nossa, estamos ficando velhos mesmo!". Mas é claro que sempre rola um comentário realista: "FUMA, desgraçado!"

Não gostou? Que pena! 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre o cigarro - Parte I

Hooooje é um dia especial ^^
especial pq estou com o MEU amor!
qualquer dia em q eu esteja com ela, é especial ;)
Apesar de ela não querer meu corpo ¬¬ (só quer saber de dormir, amor!) pq tem trabalhado demaaaaais. Mas tudo bem, agora vamos comprar umas coisinhas pra vermos filme beeem juntinhas.

Mudando de assunto, gostaria de falar sobre o cigarro. Esse vício maldito que me persegue há um tempo.
Comecei a fumar qdo tinha 15 anos, por curiosidade ("como será a sensação de ter um câncer?") e fui lá, com a ajuda da Kami's, que me ensinou a tragar, comecei a seguir por um caminho difícil de voltar.
Acabei gostando da sensação que o cigarro me proporcionava e, junto com meus problemas de adolescente (me assumir, minha família não aceitar, a culpa por ser evangélica e me descobrir lésbica, TODO o drama - e bote drama nisso - do primeiro amor lésbico, e tudo mais), adicionei mais um para a lista.

Depois que meus pais descobriram que eu estava fumando, lóóóógico que deu confusão, já que NINGUÉM na minha família fuma. Então, resolvi parar.
Até que um dia, fui a um show com a minha ex (a que me traumatizou, em postagens futuras falarei dessa... indivídua) e um amigo tinha um cigarro. Eu já tava com vontade, daí, fudeu.

Recomecei a fumar, primeiro com um Black de menta, depois comecei a comprar só L.A. de cereja e Black de menta. Depois de um ano nessa merda de cigarro de gosto, enjoei e comecei a fumar o quê? Cigarros comuns.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Coisas que quase acabaram com o meu dia...

Hoje fui trabalhar, suuuuper disposta, já com aquela energia positiva, praticamente me isolei em um mundo colorido cheio de criaturinhas imaginárias, todas rindo e brincando em um imenso jardim verde... (tá, exagerei). Mas eu tava bem disposta para trabalhar. (Não sei por que me veio à cabeça aquele desenho da Punky, a levada da breca...)
Então, no meio da tarde, o que acontece?

Minha gerente foi demitida. Isso me abalou bastante, já que me apeguei muito a ela, que me ajudou bastante no trabalho, é uma ótima amiga e me ajudou e aconselhou (e vice versa, já ajudei bastante nos problemas dela tb).

Cara, chorei horrores! Afinal, eu ria mto com ela, e talz.
Nem vou comentar o que meu supervisor me disse, que me deixou bem p*ta.

Pra completar, descobri como ele é superficial. Acho chato essas pessoas que julgam pela aparência, saca? Isso me fez pensar bastante em situações que acompanhamos no dia-a-dia: vem aquela mina gata, aquele cara sarado (eca) e conseguem o que querem, onde querem. O problema é que a maioria (não estou generalizando) dessas pessoas é apenas uma casca vazia.
E nos relacionamentos, geralmente é assim. Muita gente olha a aparência, não o que há por dentro. De que adianta ser bonito e... só?

Fora uma coisa que me revolta, a cada dia mais: a banalização do amor, do sentimento e do relacionamento.

É foda ver meus amigos conhecerem pessoas por quem se interessam e serem apenas "mais um lanchinho" na lista. Acho isso ridículo! Não é errado, mas é MUITO comum. Ninguém quer nada sério, o mundo é uma grande suruba, vamos que vamos!


Foi um dia bem longo, mas sempre melhora com energia positiva. Amanhã estou melhor, bem disposta... Só vai ser foda não ter uma amiga por perto.


Não gostou? Que pena!

domingo, 19 de setembro de 2010

REVOLTANTE!

Acabei de entrar no blog da Cleycianne (pra quem não sabe, é apenas um blog criado por um cara, ironizando o exagero dos evangélicos. O pior é que tem gente que entra e comenta, porque ACREDITA que o que é postado é sério!) e encontrei esse vídeo ridículo, que me deixou revoltada. Já tinha lido um post no Parada sobre Uganda e um projeto de lei (me parece que é isso) que pretende condenar à morte os homossexuais. Aqui está um pedaço da lavagem cerebral feita por um idiota que prefiro nem pesquisar a respeito, por pura raiva e decepção.

http://www.youtube.com/watch?v=9K2G9H2qxjE&feature=player_embedded


Meu Deus! Como esse mundo está cheio de pessoas doentes, que distorcem a realidade!

Divulgue.

Não gostou? Que pena...

Sair ou não sair do armário?

Infelizmente, ainda vejo muita gente que vive com a dúvida: sair ou não sair do armário?
São crianças, adolescentes e adultos que, ao se descobrirem homossexuais (ou bi, ou trans), repetem essa pergunta a si mesmos, e isso pode deixar qualquer um maluco.
O foda é isso: você acaba de se descobrir, já está super confuso com o fato de ser a ovelha colorida da família,  ainda não aprendeu a se aceitar totalmente, geralmente já está apaixonada por aquela amiguinha hétero que te faz passar mal (ou seja lá quem for) e ainda fica pensando no que os outros pensariam de você.

Bom, vou compartilhar um pouco da minha história com o mundo (porque ainda vou dominá-lo *risada maligna*).

Estava eu no primeiro ano do colegial, uma menina exemplar, linda e loira em Cristo (Cleycianne feelings), quando me deparei com a criatura. Aquela criatura por quem me apaixonei COMPLETAMENTE do nada.
Ela era da minha sala, tinha olhos verdes e era super-hiper-mega-master-blaster (macio) confusa!
as coisas foram acontecendo, minha confusão aumentando, meu sentimento também. Então, um belo dia, nos beijamos no banheiro da escola (que sapatão nunca beijou em banheiro?). Foi mágico, lindo, e bla bla bla. Só tinha um problema: eu e minha família éramos todos evangélicos. Aí, você pode imaginar o xabú.

Descobertas à parte, resolvi, depois de +/- seis meses contar para a mamãe, já que sempre dividi tudo com ela. A conversa foi assim:

Lih - Preciso conversar...
Mãe-desconfiada - fala.
Lih - vamos pro meu quarto, que é particular.

Demorei uma eternidade pra falar, até que meu pai saiu do banho e eu resolvi desistir, mas minha mãe ficou beeeeem puta e exigiu q eu falasse.

Lih-chorando-desesperadamente - é que eu to gostando de alguém...
Mãe-que-sempre-soube-ficando-puta-da-vida - É UMA MENINA! EU SABIA!

Então, aconteceu aquela cena alegre, linda de se ver: minha mãe se culpando, meu pai falando que eu ia pro inferno pq isso era pecado e eu chorando. Tudo muito normal.

depois disso, me trancaram em casa (eu estava de férias), tiraram meu celular e me colocaram no psicólogo. O que foi ótimo pra mim (a parte do psicólogo, claro), pois só me ajudou a me entender cada vez melhor e a me aceitar.

Enfim, depois disso rolou um ciclo (sem fim): eu prometia que ia mudar, meu pai descobria algo depois de um tempo, eu prometia de novo, e a vida seguia assim. Até o dia em q eu comecei a namorar a T*. Até lá, eu tava de saco cheio de prometer, já tinha batido de frente com meus pais, mas nada adiantava. Até que os pais dela descobriram dela tb, chamaram os meus pra conversar, eu quase apanhei de cinta, e fugi de casa.

Meus pais preocupados e tudo mais, mas nada mudou.

Pra resumir: a partir do momento em que EU me aceitei e vi que não estava errada em querer ser feliz, comecei a me impor e tentar conversar com eles. Não deu muito certo, e após a terceira fuga de casa ( \o/ ), consegui que as coisas mudassem (ajudou também o fato de eu bater de frente com meu pai, porque já tinha coragem pra enfrentá-lo em prol de minha felicidade). Resultado: hoje, minha mãe ADORA minha noiva, meu pai a odeia (mas isso não faz diferença pra mim, já que moro com a minha mãe) e todos são felizes para sempre. Eu me entendo, me aceito, não me escondo e toda essa experiência só me fez crescer, e muito.


Para finalizar: Sei que muitas pessoas são preconceituosas, muitos pais são rígidos demais, mas é sempre bom poder ser você mesmo. Pense na sua felicidade. Eu passei por muita coisa, mas as dificuldades só me ajudaram a amadurecer. Não adianta fazer de conta pra deixar os outros felizes, porque VOCÊ não é feliz assim. Pense nisso, ok?



Não gostou? Que pena...

Ahhh... os amigos!

Essa noite, fiz uma coisa da qual sentia falta: revi minhas amigas de colégio. São aquelas pessoas, que, quando estamos na escola, nos ajudam a lidar com muuuitas situações, nos fazem rir, choram conosco (e todo o bla-bla-bla), e que, na maioria das vezes, acabam se distanciando (por vários motivos).
No meu caso, não via minhas amigas de colégio há uns 4 anos, porque me mudei, e tudo mais.
Aí, a gente creeeesce, tem q trabalhar, sustentar os filhos (não tenho ainda, calma!) e talz... e não temos tempo pra rever pessoas que foram importantes!
Enfim, durante essa semana, conversei com as meninas que fizeram do colegial uma época simplesmente FODA pra mim. E saímos essa noite.
Nossa, foi uma sensação muito gostosa! As risadas, as besteiras q a gt falou, as lembranças... Parecia que tínhamos acabado de sair da aula! *lágrimas nostálgicas*

Pessoas, dêem valor ao que tem, vivam suas vidas intensamente, riam mais, revejam velhos amigos, façam novos (Lih ta aqui, hein!)...

e bom domingo a todos.

sábado, 18 de setembro de 2010

O poder dos blogs

Cara, estou simplesmente besta com o poder hipnotizador e extremamente viciante que a internet tem.

Não, não falo de entrar todo dia no redtube ou xvideos e procurar videos da Sinn Sage (vide: De Lésbicas para Lésbicas, do Fala Rapha), nem menos daquela cena clássica que nos vem à cabeça: molequinhos (sapatõezinhas) punheteiros (tocadoras de cavaquinho) se acabando com Cine Privê.
Falo de sites como o Parada Lésbica ou o Fala Rapha.
Agora, o porquê desse poder todo?
Não sei. Acho que Shiva, Xena, Paola Bratcho ou Angelina-gostosa-agora-hétero-Jolie baixa nessas meninas de quem estou me tornando cada vez mais fã. Na noite passada, fiquei acordada até 5:30 da matina lendo vááááárias colunas do Parada (como já tinha ficado antes). Hoje, resolvi checar o Fala Rapha e ainda não consegui dormir. O melhor de tudo é chegar no trabalho no dia seguinte e todo mundo achar que a noite foi boa (quem dera...) ou que saí de balada.
Ataques de riso à parte, cá estou eu, sentadinha no meu colchão, com um edredom bem quentinho (ta frio pra caraleo), tomando meu sagrado copinho de água preta (coca-cola) e fazendo uma reverência (ave, Rapha!) por ter me divertido muito, boa parte de minha madrugada solitária em meu "enoooooorme" quarto-improvisado-na-lavanderia de 2m².

Só gostaria de  ter visitinhas em meu blog (que comecei ontem, muito obrigada) para poder divulgar esses brilhantes trabalhos artísticos-humanitários-emocionantes-cagantes de rir que mudaram minha vida para sempre.
Obrigada, Nossa Senhora da Internet!

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pontapé inicial

Bom, vou estrear meus posts com uma crítica ao mundo gls. Precisava deixar para outras pessoas a minha mensagem de revolta. Caaaalma, não sou homofóbica. Muito pelo contrário, sou lésbica assumida desde os 15 anos.

E lá vai:

Sinceramente, estou decepcionada com as pessoas que mancham a imagem dos outros!
Vou citar um exemplo em especial:
a Parada Gay de SP. Um dia, pode até ter sido um evento muito feliz e bonito, onde o publico GLBTTRSTUVXZ... (nem sei mais as siglas, mas são todas as cores e amores juntas) lutava por seus direitos à igualdade.
Era algo saudável, e até hoje é um evento que atrai pessoas do país e (por que não dizer) do mundo todo.
Pra mim, a Parada é algo totalmente dispensável e sem sentido, que eu apelidei carinhosamente de Inferno.
Agora, vamos aos motivos. Você já foi à última? Não? E à penúltima? Também não? Então, não perdeu nada. Nada além de homens (heteros) bombados, sem camisa e suados tentando se dar bem (se dar bem = sair com duas meninas pra comê-las juntas). Fora que virou uma coisa tipo "balada", saca? as pessoas vão lá pra ficar com 300000 outras pessoas (e depois contar pros amiguinhos que pegou não-sei-quantos na parada). Eu acho isso simplesmente "o fim".

Pessoal, vamos nos dar ao respeito! Lutar por nossos direitos não é o mesmo que fazer sexo na Paulista. A intenção da Parada é ser livre! Mas tudo o que tenho visto são pessoas extremamente bêbadas passando uma imagem errada do que é ser homo, bi ou transsexual!

Enfim, essa é apenas a minha opinião. Mas tenho certeza que há quem concorde comigo.

Não gostou? Que pena!