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sábado, 25 de setembro de 2010

Regimes

Não, eu não estou fazendo regime. Pelo contrário, não preciso. Não que eu seja, assim, uma Gisele (Bündchen). Na verdade, sou gordinha, me aceito como sou e sou feliz assim (gosto muito de comer).

Vou falar sobre o drama de conviver com pessoas que fazem regime.

Resolvi falar sobre isso porque todo mundo aqui em casa está de regime.

E quando alguém em sua casa está de regime, você sempre sai prejudicado, já reparou?

Quer ver?

Situação 1: sem docinhos de vez em quando

Você não vai mais ter o luxo de abrir seu armário, pegar aquela lata de leite condensado e se acabar com um maravilhoso brigadeiro (que sempre vem em boa hora, principalmente se você estiver na TPM, amém!). Por quê? “É muita tentação, não vamos mais comprar porque EU estou de regime”. Caramba, VOCÊ está, eu não!Fora quando não compram leite condensado diet, que é pior do que ficar sem o tal brigadeiro.

Situação 2: você passa a comer coisas estranhas

“Nossa, filha! Você está com a pele tão acabada! Toma um pouquinho de ‘semente-de-sei-lá-o-que’ que você vai notar a diferença! É ótimo, diminui o colesterol, limpa o organismo e blábláblá...”
É FATO que você vai passar por isso. Geralmente, essas coisas que as pessoas passam a comer, são coisas que você NUNCA imaginou serem humanamente comíveis. São coisas como comida de passarinho, de coelho, hamster...

Situação 3: esqueça a janta!

Você chega em casa após um dia cansativo de trabalho, imagina aquele prato MA-RA-VI-LHO-SO de arroz, feijão, farinha, ovo e tudo a que você tem direito. Quando abre a porta, o que encontra? Todos à mesa, sorrindo, olhando para aquilo que será sua janta: o MESMO que eles jantaram. “Oi, filha! Como nós fizemos um ‘café da noite’, não tem janta... Mas guardamos a sua parte!” – apontando o prato no centro da mesa, que contém uma fatia de pão de fôrma com meia colher (de café) de margarina light e um copo de leite de soja. Você dá um sorrisinho amarelo, senta-se à mesa, encara a sua “tentativa malsucedida” de janta e devora a tudo, esperando que venha mais. Mas nunca virá...(muáhahahaha)

Situação 4: todos que estão de regime ganham um faro super aguçado, só existente entre animais (irracionais)

Então você resolve fazer o jantar ou aquele lanchinho da madrugada, enquanto todos estão dormindo. Coloca um tomate, de repente acha mussarela na geladeira e... opa! Aquele restinho de palmito refogado!
E vai cozinhando (ou improvisando) feliz da vida. De repente, sua noite vira “a madrugada dos mortos – de fome”. Todos param à sua volta e balbuciam coisas como “ai, que cheiro bom” ou “até acordei pra ver o que você tava aprontando, fez tanto barulho!”. Todos com olheiras, olhos esbugalhados, SECANDO o seu prato, às vezes até tentando dar umas beliscadinhas. Quando você oferece, dizem “NÃÃÃÃO, estou de regime!!!”.


Vai entender!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sobre o cigarro - Parte II

Continuando...

Depois de fumar apenas meu precioso Marlboro Gold (mais conhecido por Marlboro Light), caí em tentativas desesperadas e sem sucesso de parar de fumar.


É tenso! Quando bate AQUELE nervoso, a primeira coisa em que penso é fumar.
Quando acabei de fazer AQUELE sexo delicioso com meu amor, a primeira coisa em que penso é fumar. Aliás, TUDO é motivo (desculpa, na verdade) para o fumante acender mais um cigarrinho: Se está com fome demais; se acabou de comer; se vai trabalhar; se sai do trabalho; se vai esperar o ônibus/trem/táxi/metrô/jegue; se DESCE do ônibus/trem/táxi/metrô/jegue; se tá feliz (fuma pra comemorar); se tá triste (fuma pra superar); se bebeu; se não pôde beber...

Não há limites. É por isso que se chama "vício".

E o pior de tudo é quando você resolve chamar seus amigos (meus amigos estiveram sempre ao meu lado, deeeeesde pequenininhos. Agora, continuamos unidos, como sempre ^^) pra brincar de pega-pega "pra lembrar os tempos de criança". 
Aí vem o grande chute na bunda que a vida te dá: quando você corre por menos de um minuto e pede desesperado, quase vomitando seu pulmão, para sair da brincadeira. E a desculpa é qual? "Nossa, estamos ficando velhos mesmo!". Mas é claro que sempre rola um comentário realista: "FUMA, desgraçado!"

Não gostou? Que pena! 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre o cigarro - Parte I

Hooooje é um dia especial ^^
especial pq estou com o MEU amor!
qualquer dia em q eu esteja com ela, é especial ;)
Apesar de ela não querer meu corpo ¬¬ (só quer saber de dormir, amor!) pq tem trabalhado demaaaaais. Mas tudo bem, agora vamos comprar umas coisinhas pra vermos filme beeem juntinhas.

Mudando de assunto, gostaria de falar sobre o cigarro. Esse vício maldito que me persegue há um tempo.
Comecei a fumar qdo tinha 15 anos, por curiosidade ("como será a sensação de ter um câncer?") e fui lá, com a ajuda da Kami's, que me ensinou a tragar, comecei a seguir por um caminho difícil de voltar.
Acabei gostando da sensação que o cigarro me proporcionava e, junto com meus problemas de adolescente (me assumir, minha família não aceitar, a culpa por ser evangélica e me descobrir lésbica, TODO o drama - e bote drama nisso - do primeiro amor lésbico, e tudo mais), adicionei mais um para a lista.

Depois que meus pais descobriram que eu estava fumando, lóóóógico que deu confusão, já que NINGUÉM na minha família fuma. Então, resolvi parar.
Até que um dia, fui a um show com a minha ex (a que me traumatizou, em postagens futuras falarei dessa... indivídua) e um amigo tinha um cigarro. Eu já tava com vontade, daí, fudeu.

Recomecei a fumar, primeiro com um Black de menta, depois comecei a comprar só L.A. de cereja e Black de menta. Depois de um ano nessa merda de cigarro de gosto, enjoei e comecei a fumar o quê? Cigarros comuns.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Coisas que quase acabaram com o meu dia...

Hoje fui trabalhar, suuuuper disposta, já com aquela energia positiva, praticamente me isolei em um mundo colorido cheio de criaturinhas imaginárias, todas rindo e brincando em um imenso jardim verde... (tá, exagerei). Mas eu tava bem disposta para trabalhar. (Não sei por que me veio à cabeça aquele desenho da Punky, a levada da breca...)
Então, no meio da tarde, o que acontece?

Minha gerente foi demitida. Isso me abalou bastante, já que me apeguei muito a ela, que me ajudou bastante no trabalho, é uma ótima amiga e me ajudou e aconselhou (e vice versa, já ajudei bastante nos problemas dela tb).

Cara, chorei horrores! Afinal, eu ria mto com ela, e talz.
Nem vou comentar o que meu supervisor me disse, que me deixou bem p*ta.

Pra completar, descobri como ele é superficial. Acho chato essas pessoas que julgam pela aparência, saca? Isso me fez pensar bastante em situações que acompanhamos no dia-a-dia: vem aquela mina gata, aquele cara sarado (eca) e conseguem o que querem, onde querem. O problema é que a maioria (não estou generalizando) dessas pessoas é apenas uma casca vazia.
E nos relacionamentos, geralmente é assim. Muita gente olha a aparência, não o que há por dentro. De que adianta ser bonito e... só?

Fora uma coisa que me revolta, a cada dia mais: a banalização do amor, do sentimento e do relacionamento.

É foda ver meus amigos conhecerem pessoas por quem se interessam e serem apenas "mais um lanchinho" na lista. Acho isso ridículo! Não é errado, mas é MUITO comum. Ninguém quer nada sério, o mundo é uma grande suruba, vamos que vamos!


Foi um dia bem longo, mas sempre melhora com energia positiva. Amanhã estou melhor, bem disposta... Só vai ser foda não ter uma amiga por perto.


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domingo, 19 de setembro de 2010

REVOLTANTE!

Acabei de entrar no blog da Cleycianne (pra quem não sabe, é apenas um blog criado por um cara, ironizando o exagero dos evangélicos. O pior é que tem gente que entra e comenta, porque ACREDITA que o que é postado é sério!) e encontrei esse vídeo ridículo, que me deixou revoltada. Já tinha lido um post no Parada sobre Uganda e um projeto de lei (me parece que é isso) que pretende condenar à morte os homossexuais. Aqui está um pedaço da lavagem cerebral feita por um idiota que prefiro nem pesquisar a respeito, por pura raiva e decepção.

http://www.youtube.com/watch?v=9K2G9H2qxjE&feature=player_embedded


Meu Deus! Como esse mundo está cheio de pessoas doentes, que distorcem a realidade!

Divulgue.

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Sair ou não sair do armário?

Infelizmente, ainda vejo muita gente que vive com a dúvida: sair ou não sair do armário?
São crianças, adolescentes e adultos que, ao se descobrirem homossexuais (ou bi, ou trans), repetem essa pergunta a si mesmos, e isso pode deixar qualquer um maluco.
O foda é isso: você acaba de se descobrir, já está super confuso com o fato de ser a ovelha colorida da família,  ainda não aprendeu a se aceitar totalmente, geralmente já está apaixonada por aquela amiguinha hétero que te faz passar mal (ou seja lá quem for) e ainda fica pensando no que os outros pensariam de você.

Bom, vou compartilhar um pouco da minha história com o mundo (porque ainda vou dominá-lo *risada maligna*).

Estava eu no primeiro ano do colegial, uma menina exemplar, linda e loira em Cristo (Cleycianne feelings), quando me deparei com a criatura. Aquela criatura por quem me apaixonei COMPLETAMENTE do nada.
Ela era da minha sala, tinha olhos verdes e era super-hiper-mega-master-blaster (macio) confusa!
as coisas foram acontecendo, minha confusão aumentando, meu sentimento também. Então, um belo dia, nos beijamos no banheiro da escola (que sapatão nunca beijou em banheiro?). Foi mágico, lindo, e bla bla bla. Só tinha um problema: eu e minha família éramos todos evangélicos. Aí, você pode imaginar o xabú.

Descobertas à parte, resolvi, depois de +/- seis meses contar para a mamãe, já que sempre dividi tudo com ela. A conversa foi assim:

Lih - Preciso conversar...
Mãe-desconfiada - fala.
Lih - vamos pro meu quarto, que é particular.

Demorei uma eternidade pra falar, até que meu pai saiu do banho e eu resolvi desistir, mas minha mãe ficou beeeeem puta e exigiu q eu falasse.

Lih-chorando-desesperadamente - é que eu to gostando de alguém...
Mãe-que-sempre-soube-ficando-puta-da-vida - É UMA MENINA! EU SABIA!

Então, aconteceu aquela cena alegre, linda de se ver: minha mãe se culpando, meu pai falando que eu ia pro inferno pq isso era pecado e eu chorando. Tudo muito normal.

depois disso, me trancaram em casa (eu estava de férias), tiraram meu celular e me colocaram no psicólogo. O que foi ótimo pra mim (a parte do psicólogo, claro), pois só me ajudou a me entender cada vez melhor e a me aceitar.

Enfim, depois disso rolou um ciclo (sem fim): eu prometia que ia mudar, meu pai descobria algo depois de um tempo, eu prometia de novo, e a vida seguia assim. Até o dia em q eu comecei a namorar a T*. Até lá, eu tava de saco cheio de prometer, já tinha batido de frente com meus pais, mas nada adiantava. Até que os pais dela descobriram dela tb, chamaram os meus pra conversar, eu quase apanhei de cinta, e fugi de casa.

Meus pais preocupados e tudo mais, mas nada mudou.

Pra resumir: a partir do momento em que EU me aceitei e vi que não estava errada em querer ser feliz, comecei a me impor e tentar conversar com eles. Não deu muito certo, e após a terceira fuga de casa ( \o/ ), consegui que as coisas mudassem (ajudou também o fato de eu bater de frente com meu pai, porque já tinha coragem pra enfrentá-lo em prol de minha felicidade). Resultado: hoje, minha mãe ADORA minha noiva, meu pai a odeia (mas isso não faz diferença pra mim, já que moro com a minha mãe) e todos são felizes para sempre. Eu me entendo, me aceito, não me escondo e toda essa experiência só me fez crescer, e muito.


Para finalizar: Sei que muitas pessoas são preconceituosas, muitos pais são rígidos demais, mas é sempre bom poder ser você mesmo. Pense na sua felicidade. Eu passei por muita coisa, mas as dificuldades só me ajudaram a amadurecer. Não adianta fazer de conta pra deixar os outros felizes, porque VOCÊ não é feliz assim. Pense nisso, ok?



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Ahhh... os amigos!

Essa noite, fiz uma coisa da qual sentia falta: revi minhas amigas de colégio. São aquelas pessoas, que, quando estamos na escola, nos ajudam a lidar com muuuitas situações, nos fazem rir, choram conosco (e todo o bla-bla-bla), e que, na maioria das vezes, acabam se distanciando (por vários motivos).
No meu caso, não via minhas amigas de colégio há uns 4 anos, porque me mudei, e tudo mais.
Aí, a gente creeeesce, tem q trabalhar, sustentar os filhos (não tenho ainda, calma!) e talz... e não temos tempo pra rever pessoas que foram importantes!
Enfim, durante essa semana, conversei com as meninas que fizeram do colegial uma época simplesmente FODA pra mim. E saímos essa noite.
Nossa, foi uma sensação muito gostosa! As risadas, as besteiras q a gt falou, as lembranças... Parecia que tínhamos acabado de sair da aula! *lágrimas nostálgicas*

Pessoas, dêem valor ao que tem, vivam suas vidas intensamente, riam mais, revejam velhos amigos, façam novos (Lih ta aqui, hein!)...

e bom domingo a todos.

sábado, 18 de setembro de 2010

O poder dos blogs

Cara, estou simplesmente besta com o poder hipnotizador e extremamente viciante que a internet tem.

Não, não falo de entrar todo dia no redtube ou xvideos e procurar videos da Sinn Sage (vide: De Lésbicas para Lésbicas, do Fala Rapha), nem menos daquela cena clássica que nos vem à cabeça: molequinhos (sapatõezinhas) punheteiros (tocadoras de cavaquinho) se acabando com Cine Privê.
Falo de sites como o Parada Lésbica ou o Fala Rapha.
Agora, o porquê desse poder todo?
Não sei. Acho que Shiva, Xena, Paola Bratcho ou Angelina-gostosa-agora-hétero-Jolie baixa nessas meninas de quem estou me tornando cada vez mais fã. Na noite passada, fiquei acordada até 5:30 da matina lendo vááááárias colunas do Parada (como já tinha ficado antes). Hoje, resolvi checar o Fala Rapha e ainda não consegui dormir. O melhor de tudo é chegar no trabalho no dia seguinte e todo mundo achar que a noite foi boa (quem dera...) ou que saí de balada.
Ataques de riso à parte, cá estou eu, sentadinha no meu colchão, com um edredom bem quentinho (ta frio pra caraleo), tomando meu sagrado copinho de água preta (coca-cola) e fazendo uma reverência (ave, Rapha!) por ter me divertido muito, boa parte de minha madrugada solitária em meu "enoooooorme" quarto-improvisado-na-lavanderia de 2m².

Só gostaria de  ter visitinhas em meu blog (que comecei ontem, muito obrigada) para poder divulgar esses brilhantes trabalhos artísticos-humanitários-emocionantes-cagantes de rir que mudaram minha vida para sempre.
Obrigada, Nossa Senhora da Internet!

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pontapé inicial

Bom, vou estrear meus posts com uma crítica ao mundo gls. Precisava deixar para outras pessoas a minha mensagem de revolta. Caaaalma, não sou homofóbica. Muito pelo contrário, sou lésbica assumida desde os 15 anos.

E lá vai:

Sinceramente, estou decepcionada com as pessoas que mancham a imagem dos outros!
Vou citar um exemplo em especial:
a Parada Gay de SP. Um dia, pode até ter sido um evento muito feliz e bonito, onde o publico GLBTTRSTUVXZ... (nem sei mais as siglas, mas são todas as cores e amores juntas) lutava por seus direitos à igualdade.
Era algo saudável, e até hoje é um evento que atrai pessoas do país e (por que não dizer) do mundo todo.
Pra mim, a Parada é algo totalmente dispensável e sem sentido, que eu apelidei carinhosamente de Inferno.
Agora, vamos aos motivos. Você já foi à última? Não? E à penúltima? Também não? Então, não perdeu nada. Nada além de homens (heteros) bombados, sem camisa e suados tentando se dar bem (se dar bem = sair com duas meninas pra comê-las juntas). Fora que virou uma coisa tipo "balada", saca? as pessoas vão lá pra ficar com 300000 outras pessoas (e depois contar pros amiguinhos que pegou não-sei-quantos na parada). Eu acho isso simplesmente "o fim".

Pessoal, vamos nos dar ao respeito! Lutar por nossos direitos não é o mesmo que fazer sexo na Paulista. A intenção da Parada é ser livre! Mas tudo o que tenho visto são pessoas extremamente bêbadas passando uma imagem errada do que é ser homo, bi ou transsexual!

Enfim, essa é apenas a minha opinião. Mas tenho certeza que há quem concorde comigo.

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